segunda-feira, 12 de abril de 2010

é tudo isto que tenho e tudo isto que te dei. e agora vejo que não sou nada mais que do que aquilo que me tornei... nada.

Aqui deixo mais um texto de minha autoria. Já tem alguns anos nas no entanto é dos poucos de todos aqueles que escrevi até agora que se aproveita.



amor e solidão. ambos sentimentos demasiado abstratos para serem definidos por palavras ou gestos. sentimentos opostos no entanto complementares. sem amor não há solidão, sem solidão nunca existirá amor.
o vácuo que se preenche por uma essência. o vazio criado pela inexistência de um reflexo. a agonia da solidão é substituída pela serenidade do nada. a alegria criada pelo amor torna-se na mais agoniante dor quando não existe um mar para desaguar.
dois sentimentos, duas essências de qualquer ser em constante conflito capazes de criar a mais perfeita das obras de arte e maior das destruições.


Beijinhos e abraços,

Zé.



ps- fiquem pois a saber, que Zé é o meu pseudónimo. Sim estou a armar-me em Fernando Pessoa. Já só falta o ópio e o álcool.

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